“Então Jacó trabalhou sete anos por Raquel,
mas lhe pareceram poucos dias, pelo tanto que a amava.” Gn. 29:20
Há claramente uma deturpação do amor nesta geração. Confunde-se atração física com amor, confunde-se afinidade com amor, confunde-se até paixão com amor! No desespero de ser notada, essa é a geração que se vende na vitrine virtual. Tudo está exposto: o corpo, a felicidade, o glamour, a determinação… tudo, menos uma fraqueza: o medo de se ficar só. No pavor da solidão, ela entrega tudo, curva-se a tudo, submete-se a qualquer pedido, por mais humilhante e abusivo que seja, simplesmente para se ter alguém.
O enganador, agora, era enganado. Jacó trabalhou ao todo 14 anos por Raquel, seu grande amor, e a Bíblia, que é também um dos mais belos livros de poesia, faz questão de destacar que isso foi pouco, pelo tanto que a amava. O verdadeiro amor espera. O verdadeiro amor não pesa o sacrifício. O amor, que dá rasteira até no enganador-mor, torna tudo mais leve: o trabalho, a convivência, as diferenças, deixa leve até a feiura!
Ei, mano, achou que leitura da Bíblia era só pra direção ética e moral? Ela está nos ensinando também a como entregar-se ao amor. Trabalhe por ele! Sim, conquiste-o, sue a camisa, como se diz por aqui: você que lute!
Ei, moça! Não desacredite do amor! Ainda existem Jacós que atravessam a cidade só pra te dizer que sentiu saudade, só pra te levar um presentinho. Portanto, não se entregue a amores baratos, você é muito cara para o Eterno.
Minha oração hoje é que o Senhor cuide do seu coração, junte cada pedaço e te faça forte para esperar nEle até o tempo certo do amor.
No amor do Pai,
Roger