A vida não passa tão rápido como eles dizem.
Nós é que perdemos tempo.
Perdemos tempo nos desencontros.
Sim, porque quando realmente encontramos, nos perdemos.
E essa é uma perda boa.
Só perde quem encontra e perde.
Ganha quem encontrou depois de perder.
E é nesses encontros e desencontros que a vida se faz.
Nada é por acaso. Tudo, um propósito tem.
Há aquele acaso que vira caso, mas há também aquele acaso que descaso vira.
Como pode um simples olhar por acaso virar história em segundos?
É que a mente viaja… viaja tão rápido que nem vê o tempo passar.
Mas nunca há um encontro infeliz.
Se vai de encontro, bate, machuca, mas a gente aprende.
Se vai ao encontro, bate, sorri, sara e a gente fica.
De um jeito ou de outro, um leva do outro o jeito.
Jeito de sorrir, jeito de chorar, jeito de no cabelo mexer.
Porque tem coisa que a vida dá jeito, e tem coisa que a gente faz ajeitar.
Mas o jeito é esquecer o que a vida desajeitou e fez sangrar.
Té porque, não sangra pra sempre, a gente sempre um jeito dá.
No final das contas, a gente diz que não é da conta de ninguém.
Mas é só desculpa porque conta a gente não deu.
O bom mesmo é saber contar e dividir.
Se bem que o que é bom, a gente não conta… vive.
Viva!