Nem força nem violência: respeito
Vivemos a era do politicamente correto. Para uns, ter que ponderar aquilo que se fala ou evitar piadas preconceituosas é algo tedioso, chato. Porém, essa certamente não é a opinião das minorias, sejam elas quais forem. Na verdade, essa coisa do politicamente correto não precisaria sequer existir, afinal, essa postura já tem nome: chama-se respeito.
Contudo, para nós cristãos, e exclusivamente para nós, dentro de nossos arraiais, há um limite muito bem delineado para o respeito às diferenças. A Bíblia é clara em dizer que: “(…) se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão” (Gl. 6.1). Veja, essa coisa do “só Deus pode me julgar” é claramente uma fuga de quem quer pecar em paz.
Fora de nossa fé, para com aqueles que a rejeitam, não apenas o amor deve ser nossa bandeira, mas acima de tudo, o respeito às suas escolhas e opções. Querer que o mundo viva sob nossos dogmas, é puro autoritarismo e religiosidade. Se o mundo vir em nós uma fé autêntica e mergulhada em amor, certamente será atraído pelo brilho do Espírito Santo.
Por outro lado, é lamentável que aqueles que abandonam a fé cristã, geralmente passem a atacá-la. Oras, se há convicção de que obedecer a Cristo é algo fútil, por que tentar ajustar a Bíblia às suas práticas pecaminosas? Acredite, isso não ameniza a culpa de ninguém, só mostra o quanto somos pecadores.
É preciso reafirmar as palavras do Apóstolo Paulo com muita humildade e reverência (parafraseando-o): “O problema não está na Bíblia, pois ela é boa e espiritual. O problema está em mim que sou pecador” (Rm. 7.14). Admitir o nosso pecado é muito mais nobre do que distorcer a Bíblia para tentar justificá-lo.
Se você deixou a Cristo, volte, Ele ainda te ama. Se você permanece na fé, respeite quem a deixou e ore por eles – só o Espírito Santo pode convencê-los. Sua parte é respeitar e, acima de tudo, amar.
No amor do Pai,
Roger